O cenógrafo expandido a partir do Sul, em sua experiência prática, como tática conceitual, político-econômica e artístico-cultural, ao ser desafiado por um processo de destruição permanente, encontra, em seu percurso, ruínas, escombros e restos de todos os tipos. Seu fazer, portanto, busca lidar com eles, atravessá-los, articulando lugares, fazeres, técnicas e materiais que encontra e coleta por onde passa, agindo de modo transdisciplinar, em diagonais, de acordo com as possibilidades que lhe são apresentadas, e inventando outras. Nesta condição, constitui suas próprias linguagens, compõe seu próprio universo feito destes fragmentos de imaginários, questiona, provoca, se apresenta. Em deslocamento, carrega sua perspectiva e lógica.
O cenógrafo expandido a partir do Sul atua entre mundos, abarcando experiências complementares, e reinventando-as a partir das coisas que encontra em atrito com sua imaginação.