AGAMENON 12 HORAS
AGAMENON 12H é uma experiência cênica a partir do texto "Voltei do Supermercado e dei uma surra no meu filho" do autor argentino Rodrigo García. Se a tragédia começa no mundo industrializado, e se temos gastado a nossa vida fazendo o que nos disseram, como diz o texto, são as diferentes formas de criar uma cena que reinventam a tragédia diária e o modo de passar o tempo. Com concepção e direção de Carlos Canhameiro, ao longo de 12 horas, os 12 artistas se revezam na Praça do Sesc Avenida Paulista para apresentar 12 versões de um mesmo texto. E o público é livre para acompanhar essa experiência por quanto tempo quiser.
O ponto inicial do texto é a produção desenfreada de produtos supérfluos que acabam virando lixo, acarretando inclusive em questões ambientais. “Produzir lixo com roupagem de coisa fina. Comprar sem entender o processo de criação, o mecanismo de produção… Tudo luminoso, excessivo e inútil do ponto de vista do homem, mas que será lixo na perspectiva do planeta”, conta Canhameiro. A dramaturgia vai do registro radical de uma situação cotidiana de um pai de família decepcionado com o seu vazio existencial a partir da frustração de uma compra em um supermercado seguida de uma ida ao restaurante fast food. Esse pai de família desconta esse vazio em sua família e tenta explicar o (des)funcionamento da sociedade atual para seu filho, de maneira nada ortodoxa, mas que faz uma relação peculiar com o dia-a-dia atual.
O cenário faz referência a uma banca de camelô, com centenas de produtos de diferentes usos e qualidade e durabilidade descartáveis. A instalação ficará disponível para que o público ‘visite’ mesmo quando não houver sessão.
O ponto inicial do texto é a produção desenfreada de produtos supérfluos que acabam virando lixo, acarretando inclusive em questões ambientais. “Produzir lixo com roupagem de coisa fina. Comprar sem entender o processo de criação, o mecanismo de produção… Tudo luminoso, excessivo e inútil do ponto de vista do homem, mas que será lixo na perspectiva do planeta”, conta Canhameiro. A dramaturgia vai do registro radical de uma situação cotidiana de um pai de família decepcionado com o seu vazio existencial a partir da frustração de uma compra em um supermercado seguida de uma ida ao restaurante fast food. Esse pai de família desconta esse vazio em sua família e tenta explicar o (des)funcionamento da sociedade atual para seu filho, de maneira nada ortodoxa, mas que faz uma relação peculiar com o dia-a-dia atual.
O cenário faz referência a uma banca de camelô, com centenas de produtos de diferentes usos e qualidade e durabilidade descartáveis. A instalação ficará disponível para que o público ‘visite’ mesmo quando não houver sessão.
fotos Michele Manoel
Ficha Técnica
Concepção e direção: Carlos Canhameiro
Texto: Rodrigo García
Elenco: Amanda Lyra, Cauê Gouveia, Chico Lima, Danielli Mendes, Eduardo Bordinhon, Janaina Leite, Jorge Neto, José Jardim, Nilcéia Vicente, Mariana Senne, Mercedez Vulcão e Veronica Valenttino
Trilha sonora: Guilherme Marques, Paula Mirhan
Desenho de som: Lilla Stipp
Cenário: Renato Bolelli Rebouças
Iluminação: Daniel Gonzalez
Figurino: Anuro, Cacau Francisco
Cenotécnica e montagem: José Valdir Albuquerque
Produção: Corpo Rastreado - Gabi Gonçalves
Concepção e direção: Carlos Canhameiro
Texto: Rodrigo García
Elenco: Amanda Lyra, Cauê Gouveia, Chico Lima, Danielli Mendes, Eduardo Bordinhon, Janaina Leite, Jorge Neto, José Jardim, Nilcéia Vicente, Mariana Senne, Mercedez Vulcão e Veronica Valenttino
Trilha sonora: Guilherme Marques, Paula Mirhan
Desenho de som: Lilla Stipp
Cenário: Renato Bolelli Rebouças
Iluminação: Daniel Gonzalez
Figurino: Anuro, Cacau Francisco
Cenotécnica e montagem: José Valdir Albuquerque
Produção: Corpo Rastreado - Gabi Gonçalves